segunda-feira, 13 de junho de 2011

Ah rica vizinha

Ia eu de saída de casa, a falar com o meu amor e uma visita que já tinha começado a adiantar o jantar quando recebo um elogio tão merecido...
A minha vizinha da frente que também estava a sair de casa na mesma altura diz me logo: " e cheira muito bem. Aliás os seus cozinhados cheiram sempre muito bem"...
Oh querida vizinha... muito obrigada, mas que honra. São as dicas da minha mãezinha, muitas horas a ver Hell's Kitchen e Top Chef, algumas revistas de receitas e muita hora com a barriga pendurada em cima do balcão que deram nisto... Este talento enorme para a cozinha!
No entanto, hoje vou comer douradinhos no forno com arroz de tomate... faz o meu amor para assim que chegar a casa possa deliciar me de um jantar já pronto! =)

terça-feira, 3 de maio de 2011

Dedicada ao homem da minha vida, mas apenas para servir de leitura tosca (se bem que muitas se aplicam a ele) e não como um verdadeiro incentivo a mandar tudo "pós porcos".

DEZ RAZÕES PARA NÃO SE ESCREVER UMA TESE DE DOUTORAMENTO

1. A distância da família. Você nunca recupera o tempo perdido. Não recupera os momentos que poderia ter passado com os filhos e com o marido.

2. Você fica mais burra(o). Certeza! Você perde a noção do macrocosmo. O teu horizonte fica limitado ao assunto da tese durante bom tempo da tua vida. Para muitos, aliás, a vida toda…

3. Você vira uma alienada(o). Enquanto teus amigos discutem livros que você não teve tempo de ler, filmes que você não pode assistir, as últimas medidas do governo, você fica olhando com cara de tonta(o). Os amigos sequer perguntam a tua opinião.

4. Ninguém vai ler a tua tese de doutorado. Convenhamos, quem vai ler as minúcias entediantes do que você escreveu? Olha, dissertações de mestrado até valem a pena ser lidas. Elas são mais gerais, mais soltas, menos descompromissadas, criativas. Menos – a palavra temida – ”acadêmicas”. A tua tese vai colecionar pó nas estantes de uma (ou duas) bibliotecas.

5. Você vira uma pessoa chata. Você só quer ler sobre “aquilo”. Só se interessa sobre “aquilo”. Só quer falar sobre “aquilo”. Só que “aquilo” é o que ninguém gosta de falar. Ao menos que você seja uma das raras sortudas(os) e encontre uma outra(o) louca(o) que se proponha a discutir o assunto com você. Aí, ninguém segura.

6. As pessoas se frustram com o teu (parco) conhecimento. Presumem que você saiba tudo sobre a tua área de pesquisa. Quando percebem que você hesita, re-avalia e, até mesmo, questiona as próprias idéias, as pessoas te olham de soslaio, suspeitas… Devem pensar, “essa aí, nunca vai ser doutora”. Os alunos, nossa, esses são os primeiros a atirar pedras. Professor tem que saber tudo, pô! :-)

7. Não sobra tempo para cuidar de você. Pois é, eu já cheguei a correr maratonas. Hehe, até eu acho difícil de acreditar. Hoje em dia fico feliz com pequenas caminhadas. As unhas, cabelos, pele, horrores à parte. A situação é especialmente triste para aquelas(es) que costumavam cuidar da aparência, como eu.

8. As tuas costas ficam destruídas. É batata, acontece com todos. Já passei semanas tomando relaxantes musculares por conta de ficar muito tempo (mal)sentada. Seções de fisioterapia para agüentar o tranco são a única salvação.

9. Os (des)encontros com a(o) (des)orientador(a). Você passa meses a fio escrevendo, re-escrevendo, deletando, revisando um capítulo e quando, triunfante, consegue um horário com “Vossa Majestade”, os comentários são, geralmente, críticos. Nenhum orientador elogia. E aí… você começa a duvidar da tua própria capacidade. Droga!

10. A vida! Filmes, livros, teatro, sessões da tarde, amigos, namorar, curtir os filhos. Ou o simples e indefectível dolce fare niente. É, a vida não espera por ninguém.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Música do dia!

O deprimido que há em nós...

Não consigo deixar de pensar que existe dentro de cada um de nós um ser deprimido.

Não pensem que falo para vocês deste assunto por ser entendida em tal, psicóloga formada e nem tão pouco pretendo passar a sensação que entendo do assunto. Nada disso! Como em todos os meus posts, também este é adequado a um momento de leitura onde mais nada de interessante havia para ler. Talvez um momento em que estamos num estado de diarreia mental e nada mais nos interessa além de ler este blog e ver telenovelas mexicanas ou espanholas...

O que eu quero dizer é que acho que por mais ou menos realizado que nos sintamos na vida, no que fazemos, onde vivemos, com quem estamos, há sempre mais ou menos frequente um depressivo em nós. Como é que ele se manifesta? Aí é que está a diferença entre os humanos que eu conheço. Nem sempre é da forma típica que conhecemos como sintomas de depressão. Por vezes achamos que a cerveja ou o vinho são o nosso melhor amigo, quando isso acontece aquele momento de pausa no final do dia na companhia de um destes dois é a forma do nosso depressivo se atenuar, ou se libertar. Outras pessoas transformar o deprimido que há em nós na empregada doméstica. Ao invés de nos atirarmos para cama horas a fio, andamos sempre de vassoura em punho e a polir a fruta da fruteira.

No fundo, de uma forma ou outra todos temos comportamento de deprimidos. Quando nos atiramos para cima da cama a comer gomas e a ver episódios quase sem fim de uma série... quando nos sentamos a beber um copo de vinho sozinho a olhar para o vazio, quando dançamos sozinhos na sala ao som de uma bela musica, quando saímos para caminhar quase sem destino... É o nosso ser deprimido que nos leva a isso... é a forma de ele se manter sossegado, quase como inactivo... e resulta? Às vezes... =)

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Esta noite...

Já tenho saudades de um belo jogo de póquer... a apostar "minuins" ou algo do género. Regras do jogo: não comer o dinheiro!
Hoje vamos estrear umas fichas de póquer mais a sério e tudo... =)

Deixem-se enganar pelo meu ar de miúda... até vou levar aquela cábula que fiz quando aprendi a jogar, onde diz as várias combinações... para o meu bluff ser ainda melhor.
Durante o jogo ainda pergunto umas quantas coisas do estilo: "Dois pares é mais alto que um par né?" e "O valete é maior ou menor que a dama?".
Hehe

"Vamos esta noite"

Vamos
Para a montanha russa
Vamos
ao carrossel
Vamos
Subir o Pão de Açúcar
Vamos juntos
Lamber o céu

Vamos
Dançar até cair, ir
Juntos vamos
Morrer de rir

Esta noite é só pra nós
Hoje não terá depois
Hoje não terá porquês
Esta noite é pra vocês
Virem comigo
Até ao fim
Para o fim do mundo

Vamos
Perder a hora certa
Vamos
Pisar no chão
Vamos
Deixar a porta aberta
Juntos vamos
Para Plutão

Hoje não terá amanhã
Hoje o mundo é nosso Clã
Hoje não terá talvez
Esta noite é pra vocês
Virem junto
Até ao fim do fim de tudo

Clã